29 agosto 2016

Relembrando Monique Alves


Quem assiste a Meu Bem, Meu Mal, no canal Viva, sabe quem é Luciana, a secretária da gélida Isadora Venturini (Silvia Pfeifer). Quem tem mais de 35 anos provavelmente se lembra do rosto de Luciana. E quem tem menos, passou a conhecê-lo pela reprise do Viva. Trata-se da atriz Monique Alves, falecida em 1994.

Monique Alves
A carioca Monique Alves Frankenhuis fez sua estreia em 1982, no filme Aventuras de um Paraíba, de Marco Altberg. No mesmo ano, participou da novela Sétimo Sentido, de Janete Clair. Monique foi casada com Dennis Carvalho, com quem teve, em 1981, uma filha, Tainá.

Em 1981, logo após o nascimento de sua filha com Dennis Carvalho
Ao longo dos anos 1980, participou também das novelas Pão Pão, Beijo Beijo (1983), Partido Alto (1984) e Pacto de Sangue (1989), além da minissérie A Máfia no Brasil (1984) e do filme Rockmania (1986), de Adnor Pitanga. Sua última novela foi Meu Bem, Meu Mal (1990-91). 


Rockmania (1986)
Rockmania (1986)
Monique morreu precocemente, aos 32 anos. Chegou a submeter-se a dois transplantes de medula, em decorrência de uma leucemia. Mas infelizmente não resistiu às complicações subsequentes da doença.

Em 1997, sua mãe, Alcina Alves, com a ajuda de Regiana Antonini, escreveu o livro Monique Alves - A Favor da Vida. É o relato da própria Monique — que havia escrito um diário com o registro de sua luta contra a doença — complementado pelo relato de sua mãe e por depoimentos de vários amigos. O livro foi publicado pela Bertrand Brasil e já se encontra fora de catálogo.


Lembro bem da imagem de Monique nos anos 1980, ainda na minha infância. Ela chegou a fazer fotos de publicidade e de moda. A primeira vez que a vi foi na capa de um disco que minha mãe ouvia sempre, Ricordi, uma coletânea de músicas românticas italianas lançada pela K-Tel em 1979. Antes de ficar conhecida, Monique posou para a capa e a contracapa do LP, fazendo par romântico com um modelo. Quando ela começou a fazer novelas, me lembrei imediatamente do disco — cuja capa era estampada por ela — que não saía do aparelho de som lá de casa.

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O passado de Isadora Venturini (Silvia Pfeifer) e o de sua secretária Luciana (Monique Alves) está, de fato, ligado. Também em 1979, as duas foram modelos de uma propaganda da Alitália, veiculada em diversas revistas do Brasil:

(clique na imagem para ampliá-la)


Que bom poder rever Monique, depois de tantos anos, sempre bonita  e alto astral, na exibição de Meu Bem, Meu Mal, no canal Viva.

24 agosto 2016

Irresistíveis escórias e lixos


Os prazeres e mistérios de gostar de filmes malfeitos, pouco conhecidos e obscuros me fazem enveredar por caminhos tortuosos às vezes, mas não menos fascinantes. Há alguns anos assisti a Poor White Trash 2 (1974), filme de um diretor SUPER obscuro, para quem até já dediquei um post aqui no blog: S. F. Brownrigg. Ele dirigiu e produziu meia dúzia de filmes de terror na década de 1970, todos de baixo orçamento e desconhecidos do grande público. O filme em questão, Poor White Trash 2, também é conhecido como Scum of the Earth


Como eu já conhecia o trabalho do diretor e o estilo modesto, canhestro e assustador de seus filmes — que muito me agradam, por sinal — foi natural que tivesse assistido a Poor White Trash 2. O mais intrigante, no caso, não foi o filme em si e sim esse "2" no título. Não se trata de continuação de nenhum filme, como eu já havia lido e pesquisado. Logo, por que diabos esse 2?

O que o diretor quis fazer foi um filme que parecesse tão chocante e ousado quanto um dos anos 1950, chamado Poor White Trash (cujo título original era Bayou). As histórias nada tinham a ver entre si, mas ele queria que seu filme fosse o equivalente, em matéria de “ousadia”, àquele que tinha sido feito décadas antes. Daí o nome Poor White Trash 2. Claro que fui atrás do outro filme também, para ver o que ele tinha de tão "repulsivo" assim.


Como é muito comum nos EUA, os filmes costumam ser relançados com títulos alternativos. Bayou, dirigido por Harold Daniels em 1957, também é conhecido como Poor White Trash. É a história de Martin Davis (Peter Graves, o piloto de Apertem os Cintos... O Piloto Sumiu!), um jovem e charmoso arquiteto nova-iorquino que participa de uma concorrência para o projeto de um novo centro cívico em Nova Orleans. O chefe o convida para uma visita à cidade, para ver se Martin vai ganhar a competição e ter seu projeto escolhido. Em uma festa típica da região, o arquiteto conhece Marie Hebert (Lita Milan), a jovem beldade local, uma moça de 17 anos (mas parece ter 30) que vive solta a correr pelas redondezas, é amiga dos pescadores da comunidade e mora com seu velho e pobre pai alcoólatra em um humilde barraco. Martin se apaixona instantaneamente pela sexy e impetuosa Marie. O problema é que ela é o objeto de desejo do sórdido Ulysses (Timothy Carey), o valentão da cidade e praticamente o dono da vila de pescadores. A partir daí, disputas, chantagens, trapaças e ameaças entram em cena. Parece roteiro de novela mexicana.

Peter Graves e Lita Milan em Bayou/Poor White Trash (1957)
Lita Milan e Timothy Carey em Bayou / Poor White Trash (1957)
No final das contas, trata-se de um melodrama extremamente datado e pobremente realizado, mas com uma história que até prende (talvez pela excentricidade e exotismo dos caricatos personagens). Mais tímido do que ousado, o filme traz uma pequena lição de moral, ainda que de forma superficial: é preciso lutar por nossos direitos. Distribuído pela United Artists, Bayou não causou impacto ao ser lançado em 1957. Em 1960, foi adquirido pela Cinema Distributors of America, que o reeditou, acrescentou novas cenas e mudou seu título para Poor White Trash (não confundir com um filme feito em 2000, também chamado Poor White Trash, do diretor Michael Addis, que nada tem a ver com essa história). A intenção com a mudança de nome foi fazer o filme parecer mais sensacionalista, sórdido e ousado. Relançado em 1961, Bayou — rebatizado de Poor White Trash — acabou conseguindo sucesso comercial e ficou, durante anos, sendo exibido nos circuitos de cinemas de drive-in americanos. 


Convém ressaltar o significado da expressão que dá nome ao filme. "White trash", traduzido literalmente, significa "lixo branco". De maneira geral, trata-se de um termo norte-americano depreciativo, usado para se referir a pessoas brancas de classes sociais menos privilegiadas, como operários, camponeses, pescadores e lavradores, entre outros. O dicionário Merriam-Webster informa que o primeiro uso do termo ocorreu em 1822. Mas por volta de 1855, já era utilizado por brancos de classe alta e era de uso comum entre todos os sulistas. A partir da década de 1950, white trash também passou a ser usado, de forma sarcástica e sensacionalista — e não menos pejorativa —, tanto para condenar como para justificar exemplos recorrentes de maus comportamentos característicos das camadas mais pobres da sociedade, como bebedeiras, xingamentos, badernas, promiscuidade, desleixo, sujeira e maus modos, em geral. Portanto, batizar um filme, no final da década de 1950, de Poor White Trash ("pobre lixo branco") significava atrair uma atenção enorme. O público ia querer ver como vivia aquela gente pobre, sem modos e como era aquele estilo de vida tão execrável.

Scum of the Earth / Poor White Trash 2 (1974)
A confusão se dá pelo seguinte: Bayou tem como título alternativo Poor White Trash. Voltando ao assunto do início do texto, o diretor S. F. Brownrigg pegou carona nessa ideia e fez, em 1974, o infame Scum of the Earth, que foi rebatizado de Poor White Trash 2 (mas nada tem a ver com o filme de 1957 e tampouco se trata de uma continuação).

Em Scum of the Earth / Poor White Trash 2, Helen (Norma Moore) e seu marido Paul (Joel Colodner) são jovens recém-casados que vão passar a lua-de-mel em uma pacata casa de campo no bosque. Mas o idílio do casal é interrompido quando um misterioso assassino com um machado mata Paul. Em pânico, Helen foge desesperada pelo bosque e encontra Odis Pickett (Gene Ross), que mora na única cabana do local. Ele convence a pobre moça a passar a noite com ele e sua família, que inclui sua esposa Emmy (Ann Stafford), a filha Sarah (Camilla Carr) e o filho retardado Bo (Charlie Dell). Sem ter para onde ir e abalada, Helen acaba ficando com a estranha família de maltrapilhos e percebe que, além de esquisitos, eles são moralmente depravados.

Scum of the Earth / Poor White Trash 2 (1974)
Lançado originalmente em 1974 como Scum of the Earth ("escória da Terra"), o filme foi reintitulado e distribuído nos EUA como Poor White Trash 2. Acontece que Scum of the Earth é também o nome de um filme de 1963, que nada tem a ver com o de 1974. Novamente o labirinto trash me levou ao outro Scum of the Earth, uma historinha ingênua que pretendia chocar o público daquele puritano começo dos anos 1960.

Scum of the Earth, dirigido por Herschell Gordon Lewis e lançado em 1963, é um filme americano do tipo exploitation. (Exploitation é um gênero de filmes apelativos, que têm por objetivo obter sucesso comercial abordando, de forma sensacionalista, a temática que tratam. Em geral, são chamados de "filmes B" e não costumam trazer grandes astros, mas contêm chamarizes de apelo como efeitos especiais pobres e exagerados, sexo, violência, drogas, nudismo, bizarrices, rebeldia e coisas do tipo.)

No filme de 1963, uma ingênua e inocente colegial, Kim Sherwood (Vickie Miles, que mais parece uma mulher de 35 anos fantasiada de colegial), precisa pagar a mensalidade escolar. Sem dinheiro, acaba atraída para um trabalho relativamente fácil, que consiste em posar glamorosamente para fotos comerciais, como modelo amadora. Embora receosa, ela aceita e, após fazer as fotos, passa a ser chantageada pelos sórdidos fotógrafos, que ameaçam difamá-la para seu pai. Os tais fotógrafos fazem parte de uma quadrilha cujo chefe vende fotos ilegais de moças adolescentes nuas, sendo abusadas e degradadas. Eles obrigam Kim a fazer fotos cada vez mais sensuais e explícitas. O pérfido e imoral Mr. Lang (Lawrence Wood), do grupo que alicia as garotas, obriga Kim a atrair novas mocinhas incautas para a armadilha. Essa ideia, por si só, já era chocante para os padrões da época. Tanto que o filme atiça o público, mas apenas sugere a violência sexual. Após muitos dilemas e arrependimentos, a ingênua mocinha é salva no final e aprende a lição. Mas tudo no filme é tão amadorístico que ele é, no mínimo, risível.

Scum of the Earth (1963)
Scum of the Earth (1963)
Scum of the Earth (1963)
Scum of the Earth (1963)
O final, descaradamente moralista, é sombriamente narrado, em off, em tom de advertência: “Para cada garota que escapa da armadilha, outra garota cai na mesma armadilha. Só uma sociedade em alerta pode livrar-se daqueles que caçam em busca das fraquezas humanas, daqueles que são... a escória da humanidade!”

Scum of the Earth (1963)

E assim a confusão dos títulos iguais para filmes diferentes foi desfeita. Para os admiradores de filmes B e produções obscuras, recomendo esses filmes. Bayou/Poor White Trash (1957) e Scum of the Earth (1963), apesar de se pretenderem "chocantes", são bem ingênuos, mal produzidos e datados, mas têm aquela característica quase irresistível dos filmes desse gênero. Já Scum of the Earth/Poor White Trash 2 (1974) é um filme incômodo, que mistura terror psicológico e violência, com uma lúgubre atmosfera de degradação. Quanto ao outro filme, feito em 2000 e também chamado de Poor White Trash, não se trata de um filme trash. É apenas uma comédia boba, com alguns nomes que fizeram certo sucesso no passado (Sean Young, William Devane), e satiriza o estilo de vida típico do chamado poor white trash (pobreza, jovens rebeldes e sem modos, famílias desleixadas que vivem em trailers, homens beberrões, mulheres provocantes).


19 agosto 2016

Sexta básica de (in)utilidades


Higiene mental do bebê

“O espírito da criança se formará e por tôda vida continuará tanto mais sereno, equilibrado e feliz, quanto menos ela sofrer nos seus primeiros anos, isto é, quando mais paulatinamente fôr acostumada ao sofrimento inevitável que a vida impõe”.

Prof. Dr. Pedro de Alncântara





Para garantir ao bebê uma vida sadia e feliz, observe com atenção os pontos enumerados a seguir:

  • Quando lidar com o bebê, faça-o de modo suave e delicado.
  • Não force a alimentação de seu filhinho. Respeite o seu apetite. Se a inapetência persistir, leve-o imediatamente ao seu pediatra, para que seja determinada a causa.
  • Agasalhe a criança de acôrdo com a temperatura ambiente. Não a deixe sofrer frio ou calor.
  • Evite deixar o bebê com fraldas molhadas ou frias. Não o deixe em posições incômodas ou forçadas.
  • Não mime seu filhinho com exagêro e nem o faça com escassez. O amor e o carinho são essenciais à formação da criança.
  • Evite provocar mêdo ou susto em seu filho.
  • Não provoque ciúmes na criança.
  • Não engane seu filho. Enganá-lo é também desapontá-lo e humilhá-lo.
  • Deixe que seu filhinho faça por si o que é capaz de fazer.
  • Vista seu filhinho de acôrdo com o seu sexo e a sua idade.



Revista Seleções do Reader’s Digest
Outubro de 1966

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15 agosto 2016

SBT e seu pacote de filmes nos anos 80 - Parte 2


Um texto simples e totalmente despretensioso, que fiz há vários anos, ainda nos primeiros tempos do blog, acabou se tornando a postagem mais popular entre os leitores. Era sobre o SBT e seu pacote de filmes na década de 1980. Levando isso em conta, resolvi fazer uma continuação, já que o tema parece ter agradado a maioria.

Assim como eu, para muita gente que viveu a infância nos anos 1980, o Cinema em Casa, do SBT, era parte obrigatória da rotina de quem acompanhava a programação de televisão naquela época — ainda bem longe da internet e da popularização da TV a cabo.


A emissora de Silvio Santos reprisava os filmes à exaustão, a ponto de ser possível vê-los e revê-los mais de uma vez ao ano. Como listei no primeiro post, listarei neste aqui também outros filmes que eram figurinhas carimbadas no SBT, especialmente no Cinema em Casa. Independentemente da temática adulta ou não, os filmes eram exibidos à tarde ou à noite. (Naquela época, não havia classificação indicativa, apenas 'censura', que no caso dos filmes na TV, era bem liberal).

O Cinema em Casa estreou em 17 de agosto de 1988, em comemoração aos 7 anos do SBT. O primeiro filme exibido foi Rambo - Programado para Matar (First Blood, 1982). No começo, era exibido às quartas-feiras, às 21h30, e assim permaneceu pelos três anos seguintes. Alguns filmes recebiam o famoso selo "Pela 1ª vez na TV". Entre idas e vindas e mudanças de horário, a sessão chegou a ser exibida também às quintas, além das quartas. Em agosto de 1991 passou a ir ao ar diariamente, às 13h30.



Era comum o Cinema em Casa ter semanas dedicadas a gêneros específicos, como Semana do Terror, Semana da Criança, Semana Disney, Semana da Comédia etc. Vamos dar uma olhada em mais 10 filmes que foram bastante reprisados entre as décadas de 1980 e 1990:


O Homem-Cobra (Sssssss, 1973): O auxiliar de um cientista inescrupuloso se envolve com sua filha. O rapaz acaba se tornando cobaia do cientista louco, que o transforma num abominável réptil humano. Campeão de audiência no SBT, nos anos 1980, o filme ficou datado e é bem monótono. Mas marcou uma geração que o assistiu, aterrorizada, um sem-número de vezes na emissora de Silvio Santos. Nostalgia pura. A maquiagem, no entanto, ainda impressiona.




Castelos de Gelo (Ice Castles, 1979): Dramalhão que marcou época. Uma jovem e promissora patinadora, no auge de sua carreira, sofre um terrível acidente e tem seu sonho de tornar-se mundialmente famosa destruído. Com a ajuda daqueles que a amam, ela precisa provar para si mesma e para o mundo que ainda tem potencial para realizar seus sonhos. Haja lágrimas! Ganhou um remake  (totalmente dispensável) em 2010.




O Último Americano Virgem (The Last American Virgin, 1982): Sem dúvida um dos mais reprisados pelo SBT nos anos 1980. Não tem criança ou adolescente da época que não se lembre. O que poucos sabem é que se trata do remake de um filme israelense, do mesmo diretor (Boaz Davidson), chamado Eskimo Limon, de 1978. Os amigos Gary, Rick e David aproveitam todas as infantis loucuras da juventude com as obsessões juvenis usuais: festinhas, sexo e drogas. Gary é entregador de pizza e se apaixona por Karen, que gosta de Rick. Rick a engravida e se recusa a ajudá-la. Mesmo assim, Gary ajuda Karen a fazer um aborto, mas logo depois se decepciona ao encontrá-la novamente com Rick. 




Christine - O Carro Assassino (Christine, 1983): Um rapaz meio nerd compra um carro antigo, modelo clássico dos anos 1950, que parece possuir uma força maligna própria. O antigo proprietário do carro teve um trágico destino. E agora o tal carro começa a mudar o jeito de agir do rapaz, seu novo dono. Para piorar, o carro passa a agir por conta própria, como se estivesse "possuído". Considerado fraco pela crítica, o filme não está entre as adaptações bem-sucedidas de livros de Stephen King. 




Por que eu? (Why Me, 1984): Um dos meus favoritos, esse telefilme, baseado em fatos reais, conta a história de Leola Mae Harmon, uma enfermeira das Forças Aéreas que fica seriamente desfigurada após um acidente de carro, no qual ela também perde seu bebê. O marido não consegue lidar com o fato de sua esposa estar desfigurada. Leola entra em depressão e se questiona por que sobreviveu daquele jeito. Para piorar — sempre pode piorar, ainda mais se for num filme para a TV — o motorista bêbado que causara o acidente se safa com uma pena muito branda. Mas uma luz surge no fim do túnel: um médico vê uma chance de reconstruir o rosto da pobre Leola.




Bala de Prata / A Hora do Lobisomem (Silver Bullet, 1985): Apesar de baseada em uma história de Stephen King, essa adaptação também não está entre as mais elogiadas, embora o filme seja bem conhecido devido às inúmeras reprises na TV. Uma pacata cidadezinha se abala com os violentos assassinatos que começam a acontecer por lá. Os habitantes locais pensam que se trata de um psicopata à solta. Mas um garoto de 11 anos (Corey Haim, ídolo da garotada nos anos 1980), preso a uma cadeira de rodas, acredita que as mortes não estão sendo causados por uma pessoa, mas sim por um lobisomem.




O Poder do Amor / Overdose (Toughlove, 1985): Uma dedicada mãe se desespera ao descobrir que seu adorado filho é um viciado em drogas. Ela e o distante marido tentam encaminhá-lo a um centro de desintoxicação, para evitar uma tragédia familiar maior. Grande parte do mérito do filme se deve à Lee Remick, que faz o papel da mãe. Telefilme bem ao gosto dos anos 1980. Ainda bem que a família era rica e tinha dinheiro para bancar o tratamento do filho drogado.




O Grande Búfalo Branco (The White Buffalo, 1977): Em 1874, Wild Bill Hickcok (Charles Bronson) é perturbado por pesadelos nos quais é atacado por um enorme búfalo branco. Retorna para o Oeste usando outro nome, mas é reconhecido por várias pessoas, incluindo inimigos e até um antigo amor. Alguns camaradas se juntam a Wild Bill na jornada para caçar o aterrorizante búfalo branco. Na chamada, o locutor dizia: "Um homem determinado a encontrar uma fera descomunal". Eu me borrava de medo da música!




Feitiço das Almas / Bruxa - Encontros Diabólicos (Witchcraft / La Casa 4, 1988): Linda Blair, a eterna garota de O Exorcista, e David Hasselhoff, galã do seriado S.O.S Malibu, protagonizam esse filme obscuro. Cheio de cenas pesadas para o horário em que era exibido no Cinema em Casa, no começo da tarde, a história é bem confusa. Uma jovem mãe e seu filho mudam-se para a velha casa de sua sogra, em uma ilha da costa de New England. Mas ela começa a suspeitar de que nem a casa e nem a sogra são o que parecem. Profecias misteriosos acompanham a sinistra presença de uma velha senhora vestida de preto. Vários personagens morrem nas mãos dela, vítimas de ritos satânicos nos quais assustadoras visões acompanham terríveis mortes. Distribuído com vários títulos diferentes, o filme foi lançado em VHS com o nome Bruxa - Encontros Diabólicos, mas passava no SBT com o título Feitiço das Almas




O Exterminador do Futuro (The Terminator, 1984): Em 2029, com o mundo devastado e totalmente dominado por máquinas, o ciborgue assassino conhecido como Exterminador (Arnold Schwarzenegger) é enviado a 1984. Sua missão é matar Sarah Connor (Linda Hamilton) antes que ela cumpra seu destino de dar à luz John, futuro líder da rebelião contra as máquinas. Mas os humanos também enviam um representante para proteger Sarah e tentar garantir o futuro da humanidade. O filme se tornou um dos clássicos dos anos 1980. Não por acaso, o SBT bombardeava os intervalos comerciais com chamadas do filme, que foi superaguardado e exibido em 1988 pelo canal.





Confira a primeira parte da lista AQUI.