19 julho 2013

Sexta básica de (in)utilidades


Cartas – Não responder as cartas recebidas, é abandonar as amizades e dar motivo justificável ao esquecimento das pessoas que nos escreveram.

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Para que uma carta fique bem fechada e a fim de evitar que qualquer violação se faça sem vestígios, basta passar no fecho do envelope uma solução de clara de ôvo e água, em partes iguais, aplicando-se por cima, ràpidamente, um ferro de engomar medianamente aquecido.

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As pessoas que não acusam o recebimento de cartas e convites vão granjeando paulatinamente a indiferença de suas amizades, que a colocarão de lado ao notar esta descortesia de atitude.

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As cartas datilografadas são, em regra, comerciais e protocolares, as que se trocam entre pessoas que precisam entrar em contato por razões de profissão. As cartas para parentes ou amigos serão sempre manuscritas, para que contenham suficiente dose de afeto.

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Tenha-se especial cuidado de não enviar uma carta, sem relê-la prèviamente. Isto permite ser certificado se nela não vai uma expressão ou um pensamento que possa ser mal interpretado pela pessoa a quem é dirigida.

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Os que gostam de perfumar os papéis de carta podem fazê-lo, com grande facilidade, impregnando um papel secante na essência preferida e intercalando-o, depois, entre as fôlhas e os envelopes. A caixa em que estiverem deve ser mantida bem fechada. Desta maneira o papel estará sempre perfumado.



Fonte: Dicionário do Lar - Vol. II
Editora Logos, 1964.



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